O movimento
O Grateful Dead é um dos grupos mais populares nos EUA,
desde sua formação sempre possuíram fãs fieis que os seguiam por onde fossem.
Lá no final dos anos 60 com o aumento da popularidade da banda este número
começou a crescer consideravelmente tomando dimensões gigantescas, daí foram
fundadas diversas comunidades de hippies e freaks nômades que eram sempre
maioria nas apresentações da banda criando uma espécie de nova 'Beatlemania'
pra cima dos caras do Dead. Esses grupos passaram a ser denominados 'Deadheads' e
faziam de tudo para estar presente nos shows da banda, seja lá onde ela estivesse, o guitarrista Jerry Garcia como forma de agradecimento a essa adoração se desdobrou para
bolar formas de colocar os caras em cada um dos shows do Dead mesmo que tivesse
de realizar promoções de ingressos ou liberar a entrada gratuita levando os
empresários envolvidos a loucura.
Certamente uma das maiores amostras do fanatismo 'Deadhead' foi
a debandada em massa ocorrida em 1978, quando o baixista Phil Lesh e o
empresário Bill Graham descolaram um contrato com o ministro da cultura egípcio
autorizando uma única apresentação da banda no Sound and Lightning Teather em
Gizé, em frente ao Planalto de Gizé onde se encontram as pirâmides e a Grande
Esfinge.
Infelizmente os grupos 'Deadheads' se extinguiriam com a
aposentadoria do Grateful Dead em 1995, após a morte do seu líder Jerry Garcia.
A cultura
Entre os hábitos mais comuns dos ‘Deadheads’ estão o consumo de drogas alucinógenas e as vestimentas
tipicamente hippies, sendo comum o uso de batas, vestidos coloridos e chinelos além
de arcos e colares artesanais, tudo bem sixties. A pluralidade de gêneros,
culturas, raças e outras singularidades dentro das comunidades surpreendiam
devido a total falta de preconceito, as comunidades pregavam entre outras
coisas a liberdade de expressão e de vida. Os ‘Deadheads’
ainda eram uma das comunidades mais pacificas entre os diversos movimentos da
época, não costumavam brigar entre si e confraternizavam bem com comunidades
com outras formas de pensamento.
Eles podem ser descritos como almas livres, assim como o som do Grateful Dead é uma mistura de criativa de gêneros colados num pano de fundo de liberdade musical, simples e ao mesmo tempo audacioso; e é assim que a deve ser a vida de um 'Deadhead', sem se arrepender do passado e nunca pensar no futuro, apenas viver improvisando nessa louca e tão breve Jam Session que é a vida.