segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Yes - Fragile (1971)

Título do álbum: Fragile.
Artista/Banda: Yes.
Gravação: 04 á 13 de setembro, no Adivision Studios (Londres).
Lançamento: 26 de novembro de 1971 (RU) e 04 de janeiro de 1972 (EUA).
Gênero(s): Rock Progressivo.
Duração: 41:11 aproximadamente.
Gravadora(s): Atlantic.
Produção: Yes e Eddie Offord.



Após a debandada do tecladista Tony Kaye logo após a gravação do disco The Yes Album lá no final de 1970, o Yes se tornou uma das maiores bandas do período com a chegada do virtuoso Rick Wakeman, que tomou de assalto o som do grupo eliminando de vez os resquícios do Space Rock produzido nos álbuns anteriores.
A produção novamente foi dividida entre o excelente Eddie Offord e a própria banda, o que traz uma maior liberdade criativa por parte do grupo que desta vez explorou com mais profundidade sua sonoridade Progressiva em conjunto, mas sem deixar de valorizar as habilidades individuais de cada um dos músicos envolvidos na obra. As nove faixas do álbum podem ser divididas em quatro desenvolvidas em conjunto e outros cinco temas que foram descritos no encarte do LP da época como “ideias individuais, pessoalmente arranjadas e organizadas”; a primeira delas é “Cans and Brahms” um exercício de Wakeman extraído de uma pequena parte do terceiro movimento da 'Quarta Sinfonia em E Menor' do compositor erudito Johannes Brahms, em seguida aparece “We Have Heaven” onde Jon Anderson se desdobra nos vocais adicionando colagens e efeitos eletrônicos em diversos takes diferentes de sua voz para criar um aspecto de onipresença ao seu tema, o baterista Bill Bruford brilha na curta “Five Per Cent for Nothing” onde ritmos e batidas sobrepõem-se uns aos outros, talvez a maior representação da musicalidade individual dentro do disco seja na perfeita “The Fish (Schindleria Praematurus)” de Chris Squire, que recria o som do próprio Yes com uma infinidade de baixos e efeitos de distorção, mostrando o porquê é considerado a espinha dorsal do grupo, para terminar as peças individuais a acústica “Mood for a Day” de Steve Howe serve como uma sutil e poderosa demonstração de que a talento de um guitarrista não se mede pela velocidade que ele toca.
Apesar de tanta demonstração de talento eles conseguiam funcionar ainda melhor como banda, as quatro faixas restantes são a demonstração definitiva do porque o Yes se tornou a maior banda Prog apartir de 1971. Portanto, se alguém um dia lhe perguntar o que é Rock Progressivo... você já sabe que disco botar na vitrola!

Faixas:

Lado A
01- “Roundabout”
02- “Cans and Brahms” (Extract from Brahms’ 4th Symphony in E Minor, Third Movement)
03- “We Have Heaven”
04- “South Side of the Sky”
Lado B
01- “Five Per Cent for Nothing”
02- “Long Distance Runaround”
03- “The Fish (Schindleria Praematurus)”
04- “Mood for a Day”
05- “Heart of the Sunrise”

Membros da banda:

Jon Anderson (vocal)
Steve Howe (guitarra, guitarra-acústica, pedal steel e vocal de apoio)
Rick Wakeman (órgão, piano, cravo, mellotron e sintetizador)
Chris Squire (contra-baixo e vocal de apoio)
Bill Bruford (bateria e percussão)

senha - acidexp

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